domingo, 30 de março de 2008

A Cozinha Francesa





História


É célebre a frase do primeiro-ministro britânico Winston Churchill ao general De Gaulle: "Um país como a França, que possui mais de 265 tipos de queijo, jamais poderá ser conquistado."

Esta diversidade que tanto impressionou Churchill não se limita apenas aos queijos. A França é um universo gastronômico quase inesgotável: das carnes aos peixes, dos vinhos aos laticínios, dos legumes às frutas.

Tradição e inovação oferecem aos gourmets de todo o mundo um espetáculo digno de nota.

Cozinha de mil facetas



Tal riqueza possibilitou a formação de uma culinária nacional e o estabelecimento de diversos padrões regionais de cozinha com personalidade própria:
Cordeiros, ostras e Camembert da Normandia; foie gras e trufas do Périgord; peixes elaborados das mais diferentes formas nas regiões de Provence e do Languedoc.




O gosto apurado dos franceses pela boa mesa vem desde que a França ainda era a Gália, nos tempos do Império Romano. Que o digam Asterix e Obelix, os personagens de quadrinhos de Gosciny e Uderzo que sempre encerram suas aventuras com um farto banquete.




Tavernas e bistrôs




A tradição de fartura da Antigüidade continou ininterruptamente. No século XV, em Paris, existiam mais de 4 mil tavernas, que vendiam a cada dia cerca de 700 toneladas de vinho. Mas a alta culinária francesa só se popularizou depois da grande Revolução de 1789. A mudança de regime e a queda da velha aristocracia obrigaram os grandes chefs de cuisine a deixar as cozinhas dos castelos e palácios e sair em busca de clientes entre a gente comum. Assim, começaram a abrir seus restaurantes e bistrôs pelas ruas das principais cidades francesas.




Criatividade e tradição culinária francesas acompanham hoje os chefs franceses por todo o mundo. Tal intercâmbio contribui para a formação de um universo amplo e variado da gastronomia.




Obediência aos princípios da culinária clássica se mesclam à sedução pela ousadia e modernidade: é um traço tipicamente francês e uma das marcas da culinária francesa contemporânea.
Com tantas iguarias, quem há de resistir à sua sedução?




Marie-France Henri é proprietária do restaurante La Casserole (SP)




Pratos clássicos






Bouillabaisse = (do sul da França)

Cassoulet = semelhante a uma feijoada, com feijão branco, pato, cordeiro, lingüiças etc

Gigot d’agneau = pernil de cordeiro servido fatiado e bem mal-passado

Blanquette de veau = vitela cozida em cubos, molho de vinho branco e creme de leite

Boeuf bourguignon = carne de músculo cozida, com molho de vinho tinto, cebolinhas e champignons




Magret de pato ao molho de 4 pimentas




Ingredientes


Magret

3 magrets de pato de aproximadamente 300 g cada

sal a gosto

Molho

20 g de pimenta verde

5 g de pimenta rosa

10 g de pimenta branca

5 g de pimenta preta

1 litro de caldo de pato

100 ml de conhaque

20 g de fécula de batata

100 ml de creme de leite frescosal a gostogrãos de pimenta rosa para decorar



Preparo


MolhoMisture todas as pimentas e amasse-as para que seu aroma e sabor fiquem bem presentes. Leve as pimentas ao fogo em panela para que sequem e adicione o conhaque para flambar.Acrescente 900 ml do caldo de pato e deixe ferver.À parte, adicione aos 100 ml restante do caldo de pato (frio) a fécula de batata, tomando cuidado para que a mistura fique bem homogênea.Incorpore esta mistura ao molho para que engrosse e, por fim, adicione o creme de leite. Tempere com sal a gosto e retire do fogo.



MagretFaça pequenas incisões transversais nos magrets no lado da pele. Tempere-os com sal a gosto. Frite-os por aproximadamente 6 a 7 minutos, deixando-os malpassados, começando primeiro pelo lado da pele para depois virá-los.




MontagemFatie os magrets, dispondo-os em leque e que ocupe metade do prato.Regue com o molho de pimentas bem aquecido e jogue por cima alguns grãos de pimenta rosa para decorar.




Rendimento: 4 porções

Tempo de preparo: 40 min

Execução: fácil

Custo: alto

terça-feira, 25 de março de 2008

Os grandes nomes da gastronomia



JEAN TAILLEVENT publicou o livro Le Viander - VINCENT DE LA CHAPELLE escreveu o livro de 3 volumes LE CUISINIER.FRANCOIS DE LA VERENNE – incentivou com módulos próprios o incremento raffinée dos molhos em todos os pratos.


MICHEL VATEL incutiu nas cabeças dos cozinheiros de então o hábito de trabalhar sempre com iguarias a base de frutos do mar.


O italiano Apícius, incentivou ao consumo os alimentos em pequenas quantidades, com os pratos lindamente decorados.


O grego Arquestratos escreveu e publicou o livro de Cozinha vida de Prazer.


GRIMOD DE LA REYNIERE , criou o serviço a francesa em que se serve até hoje, os pratos por etapas, primeiramente os mais leves.


ANTHELME BRILLAT.SAVARIN que era diplomata imperial, cozinhava e escreveu o interessante livro A FISIOLOGIA DO GOSTO.


O Frade franciscano SÃO BENEDITO filho de casal de etíopes que viveu de l526 a l589, se tornou SANTO operando milagres com as panelas, razão porque até hoje é o protetor de todas as cozinha do Mundo. O troféu SÃO BENEDITO, é uma premiação anual para homenagear os melhores cozinheiro, churrasqueiro, Garçom, Maitre.


O português Domingos Rodrigues grande chefe europeu criou a feliz combinação de comidas salgadas com frutas tropicais de além mar.


ANTOINE CAREME que aos l7 anos de idade foi nomeado Chef de Cuisine do já majestoso Palais de Champps-Elisée, criou em l748, o mais famoso molho de cozinha internacional, o BECHAMEL os simplesmente Belle Blanche, presença marcante em todas cozinhas do Planeta.


AUGUST SCOUFFIER codificou todos os pratos e molhos de então, lançando ao mundo da cozinha o famoso LIVRO SCOUFFIER. JEAN PIERRE TROISGROSS E PAUL BOCUSE criaram a nouvelle cuisine francaise que revolucionou todas as cozinha de todas as civilizações.


O rei Luís Xlll de França criou a Omelete e incentivou grandemente a arte culinária em toda a região mediterrânea.


Chef Alex Atala


O inquieto e criativo, o chef Alex Atala é conhecido no Brasil e no exterior por explorar, a partir de bases clássicas e técnicas atuais, as possibilidades gastronômicas dos ingredientes nacionais.
Atala iniciou sua carreira aos 19 anos na Bélgica, na Escola de Hotelaria de Namur. Na Fraca, trabalhou no restaurante de Jean Pierre Bruneau, classificado como três estrelas no Guide Michelin, e também estagiou no estrelado Hotel de La Cote D’Or, do chef Bernard Louiseau. Depois, partiu para novas empreitadas em cozinhas de Montpellier e Milão. Em 1994 voltou para São Paulo e sua atuação em diversos estabelecimentos logo chamou a atenção de jornalistas e gourmets. No final de 1999 inaugurou seu próprio restaurante, o D.O.M. .


É o profissional de maior reconhecimento no Brasil. Conquistou todos os títulos e premiações importantes do país e participa freqüentemente de eventos nacionais e internacionais.
Prêmios recebidos por Alex Atala: melhor chef de cozinha pela revista Veja São Paulo (2002 e 2005); eleito pela revista Gula como chef do ano (2001, 2003 e 2005) e chef-revelação (2002); eleito chef do ano (2006) e personalidade da gastronomia (2004) pela revista Prazeres da Mesa; pelo segundo ano consecutivo, o restaurante D.O.M. entrou no raking como um dos 50 melhores restaurantes do mundo pela Restaurant Magazine, subindo 12 posições e ficando em 38º lugar na lista em 2007; também foi eleito como um dos melhores restaurantes do mundo em 2006 pela publicação inglesa Restaurant Magazine; o D.O.M. detém a cotação máxima no Guia 4 Rodas Brasil em 2006; o D.O.M. foi eleito pela quinta vez consecutiva como a melhor cozinha contemporânea da capital paulista pelas revistas Veja São Paulo (de 2001 a 2005) e Gula (de 2001 a 2006).



Chef Emmanuel Bassoleil


Discípulo dos consagrados chefs Jacques Lameloise e Pierre Troisgros, Emmanuel Bassoleil nasceu em Dijon, na Bourgogne, França, em 1961. Depois de trabalhar com grandes nomes da Culinária Mundial e de vencer vários concursos gastronômicos, tornou-se um dos chefs mais respeitados dentro e fora do Brasil.Filho de uma "cozinheira de mão cheia", aos 16 anos entrou na Escola Técnica de Hotelaria de Dijon, realizando tanto um desejo seu quanto do seu pai, um verdadeiro gourmet. Ele formou-se, trabalhou em vários restaurantes conceituados conceituados pela Europa até conhecer o Brasil. E, após várias escalas por aqui, decidiu conhecer melhor o nosso país e passou a morar em São Paulo.
Também discípulo da cozinha do renomado chef Claude Troisgros, Bassoleil foi reconhecido como Chef do Ano em 1993 e o Roanne (de sua propriedade e de Claude) ganhou sua terceira estrela no Guia 4 Rodas.
Com esse reconhecimento foi aceito, junto com o meu conterrâneo Laurent Suaudeau, com o italiano Luciano Bossegia e o suiço Christophe Besse, como membro da Euro-toques, uma confraria que congrega os melhores Chefs europeus e que fora da Europa possui membros apenas no Japão e nos Estados Unidos - e agora no Brasil.
Hoje, comanda o cardápio do restaurante Skye, instalado na cobertura do suntuoso Hotel Unique, nos Jardins. Sua cozinha de autor já lhe rendeu vários prêmios e, em 1994, lançou seu primeiro livro, Emmanuel Bassoleil, Uma Cozinha sem Chef. Em agosto deste ano, publicou seu novo livro, Os Sabores da Borgonha, uma espécie de biografia gourmet.



Chef Laurent Suaudeau



Nascido em Cholet, Vale do Loire, na França, em 1957, a trajetória profissional do chef Laurent Suaudeau começou aos 15 anos de idade. Foi em um restaurante de primeira linha, Les Prés et les Sources, do chef Michel Guérard, que Laurent ingressou na vida de cozinheiro, com rigoroso profissionalismo. Mas ele queria mais e tentou uma vaga no restaurante do mestre Paul Bocuse. E conseguiu. Logo seu talento foi notado. E, em 1980, Paul Bocuse ofereceu a Laurent o cargo de chef assistente no Le Saint Honoré, restaurante da rede Méridien, no Rio de Janeiro.
Em apenas um ano Laurent era o chef de cozinhado Le Saint Honoré. E, em 1986, abriu o seu restaurante no Rio de Janeiro, o Laurent.
Imediatamente, o Laurent foi considerado o melhor restaurante do Rio e também o melhor do Brasil pelo Guia 4 Rodas. Em 1991, transferiu o sucesso para São Paulo - mais uma vez tornando-se referência e ponto de encontro de intelectuais, artistas, empresários e demais apreciadores da que foi chamada a melhor cozinha francesa do país.
No final de 2000, decidiu interromper a atividade do restaurante para dedicar-se à sua escola de cozinha, a Escola das Artes Culinárias Laurent. De maio de 2003 a dezembro de 2004, funcionou o restaurante Laurent da Al. Lorena, nos Jardins, e fez história acumulando os principais prêmios da gastronomia: revista Gula (Chef do Ano de 2003 e melhor restaurante francês de São Paulo de 2003 e 2004); revista Veja São Paulo (Chef do Ano de 2003, melhor sobremesa de São Paulo de 2003 e melhor restaurante francês de São Paulo de 2003 e 2004); Guia 4 Rodas (Chef do Ano de 2003 e o restaurante recebe "Três Estrelas", fazendo parte do seleto grupo de cinco restaurantes três-estrelas no Brasil).
Em 2004, Laurent passa a ser Maître Cuisinier de France, fazendo parte desta organização mundial destinada a abrigar os melhores chefs mundiais. Desde o fechamento do restaurante Laurent, o chef concentra sua alta gastronomia no Espaço Cultural Laurent, um espaço vip reservado para eventos pequenos, destinado a uma clientela selecionada e que funciona no mesmo local da Escola Laurent.



Chef Alessandro Segato


Nascido em Rovigo, região do Veneto, na Itália, o chef Alessandro Segato começou a atuar como chef em 1990, quando se formou na Escola de Hotelaria Instituto Alberghiero, na região de Adria, próxima à Veneza. Também trabalhou na Alemanha, no restaurante Albergine, ao lado do conceituado chef Eckart Witrigmanns. Enfim, Segato passou por premiados e prestigiados restaurantes da Europa.Em 1995, chega ao Brasil, a convite da família Fasano, para chefiar a cozinha do recém-inaugurado Gero, do grupo Fasano. Em seguida, e desta vez a convite do restaurateur Giancarlo Bolla, passou a comandar a cozinha do tradicional e renomado La Tambouille e do PianoForte. Assinou os cardápios da 1ª classe executiva e econômica dos vôos da TAM para Miami, em 1998, e desenvolveu os cardápios para vôos internacionais a Paris. Sua história no mundo das panelas se iniciou quando seu pai preparava os almoços aos domingos regados a muita paella. De família de espanhóis, Allan é da época em que no Brasil não havia cursos de culinária. Por isso viajou para Europa - Espanha e Itália - onde se formou e estagiou em vários restaurantes. Também passou por uma temporada nos Estados Unidos fazendo cursos e, ao aterrissar no Brasil, fez um tour para conhecer melhor a culinária de vários estados, somando sua bagagem como gourmet.
Como curiosidade, vale citar que o chef Allan já cozinhou para pessoas notáveis, como Bill Gates, Pelé e alguns presidentes do Brasil. Ele é detentor de recorde registrado no Guiness Book of Records, da maior brachola do mundo (com dois metros de comprimento e 180 kg) e da maior paella do Brasil, servindo 3.500 pessoas. Tem vários livros publicados pela Editora Melhoramentos: Cozinha Sem Stress; Arroz Sem Feijão; Ovos sem Casca; Comer fez o homem (ganhou este ano uma 2ª edição, traz receitas afrodisíacas para datas especiais); Receitas de Princesa e Receitas de Herói (livros escritos pensando em quais os alimentos os pais devem oferecer aos seus filhos). A Cookbook Awards premiou mundialmente dois de seus livros: Comer fez o homem e Receitas de Princesa.



Chefs Rodrigo Martins e Jefferson Rueda

Ao lado da empresária Marina Thompson, os chefs Rodrigo Martins e Jefferson Rueda são os responsáveis por uma das melhores opções gastronômicas da cidade: o Pomodori. Em pouco tempo, os chefs ganharam uma legião de adeptos, que disputam diariamente seus concorridos 32 lugares e conferem ao restaurante a fama de ser "un piccolo grande ristorante". Totalmente dedicado à culinária contemporânea italiana, o Pomodori completa quatro anos de intensa atividade. Por trás do sucesso, está a dupla desses jovens chefs, já renomados.
O chef Rodrigo deve grande parte de sua formação ao chef Laurent Suaudeau, para quem trabalhou no saudoso Laurent. As premissas da culinária do
mestre também estão presentes em suas criações, como a utilização de ingredientes brasileiros, levando ousadia para receitas clássicas. Ele foi o primeiro chef brasileiro a participar da regata gastronômica San Pellegrino Cooking Cup, que reúne os melhores chefs italianos ou especializados na cuisine italiana. A cozinha de Rodrigo é muito simples e o chef se considera um artesão da gastronomia.
O chef Jefferson começou no mundo da cozinha ainda criança, por influência do pai. Aos 17 anos formou-se como chef internacional no Senac em convênio com o Culinary Institut of América (CIA), depois partiu para São Paulo, onde trabalhou em restaurantes de destaque no circuito gastronômico. Estudou no Le Cordon Bleu, estagiou no restaurante Apicius em Paris. Porém, ele considera fundamental mesmo seu trabalho com o chef Laurent Suaudeau. Ali, resolveu se dedicar à cozinha contemporânea com base francesa, que valoriza a matéria-prima brasileira, delineada pelo mestre Laurent. Ele foi o representante do Brasil no Bocuse D´or, em Lyon, recebeu o prêmio de chef-revelação pela revista Gula e foi eleito Chef do Ano 2007 pela revista Prazeres da Mesa.

Chef Sergio Arno

O chef e empresário Sergio Arno, que tem seu nome na obra São Paulo 450 Anos – Sua História e Seus Monumentos – Destaques e Personalidades, começou sua carreira no mundo gastronômico estagiando na cozinha de um restaurante em Florença: La Vecchia Cucina. Em 1987, na volta ao Brasil, abriu o seu próprio restaurante, o La Vecchia Cucina. A partir daí, não parou mais, recebendo prêmios como "Melhor Chef de cozinha italiana da América Latina" Costigliole D'Asti, na Itália, "Personalidade Gastronômica" pela revista Prazeres da Mesa, em 2004, e Prêmio Gula 2006, com o La Vecchia Cucina na categoria Alta Gastronomia.Com o tempo ampliou sua atuação no ramo da gastronomia lançando diversos livros: La Vecchia Cucina. A cozinha renovada; 365 Saladas; 365 Primi Piatti; 365 Secondi Piatti; 365 Receitas Rápidas;
65 Receitas de Preparo Antecipado e A Cozinha do Amor e da Paixão. Desenvolveu projetos de licenciamento de produtos, realizou inúmeros festivais e deu aulas para ensinar sua arte por todo o país. Para completar, abriu sua própria massaria e outros restaurantes, como o Alimentari, a Rotisserie Alimentari e o La Pasta Gialla - casa que ganhou fama por sua cozinha versátil, ágil e caprichada, em que sabores sofisticados não se traduzem em preços altos. A casa recebee diversos prêmios da revista Veja São Paulo como a melhor cozinha rápida nos anos de 2002 e 2003, foi bicampeã pela revista Gula no prêmio de melhor cantina italiana nos anos de 2003, 2004 e, em 2005 e 2006, como a melhor entre as cantinas italianas.
Seu talento na cozinha, associado a seu sonho e capacidade de homem de negócios, fez com que expandisse ainda mais seus empreendimentos inaugurando, em fevereiro de 2004 (junto com István Wessel e Adriano Olmeda) a sofisticada hamburgueria General Prime Burguer que, em 2006, recebeu o prêmio de melhor " hot dog" e melhor "milk shake" da cidade de São Paulo pelo Guia Comer e Beber da revista Veja. Em 2005, sua Universidade da Cachaça, no Itaim, também foi premiada com a melhor carta de cachaças pelo Guia Comer e Beber da revista Veja 2006.

Chef Salvatore Loi

O chef Salvatore Loi nasceu na Sardenha, Itália, em 1962. Foi eleito chef do ano pela revista Veja em 2001 e 2004 e pela revista Gula em 2002. Desde cedo sempre foi influenciado pela riqueza de produtos gastronômicos de sua região, especialmente os peixes e crustáceos, que são seus preferidos até hoje.
Depois de cursar três anos da escola de hotelaria, Salvatore mudou-se para Milão onde começou sua carreira na gastronomia. Trabalhou em vários hotéis e restaurantes da Europa, como o Hotel Palace de Milano (Milão), Hotel Vila D’Este (Como), Hotel Meurice (Paris), Hotel Alfonso XIII (Sevilha) e Hotel Pitrizza (Porto Cervo).
Os chefs com os quais Salvatore trabalhou foram as pessoas que mais influenciaram sua carreira, como Gualtiero Marchesi, Ângelo Paracucchi, Valentino Mercantilli, Cesare Chessorti (Hotel Vila D’Este) e Sergio Mei (Hotel Four Seasons, Milão), este último foi responsável por apresentar Salvatore a Rogério Fasano, em 1999. Desde essa época, Salvatore Loi é chef do restaurante Fasano e responde pela supervisão e coordenação das cozinhas e menus de todos os restaurantes do grupo Fasano.

Chef Erick Jacquin

O chef Erick Jacquin é um dos mais premiados chefs franceses em atuação no Brasil. Natural de Dun Sur Auron, uma pequena cidade no Vale do Loire, ele chegou ao Brasil em 1995. Na mala, trazia a sua primeira estrela no Michelin, o mais prestigiado guia da gastronomia européia, conquistada meses antes, e uma vontade enorme de difundir a cultura gastronômica de seu país pelo mundo afora. Começou com o foie gras, exatamente a especialidade do Au Comte de Gascogne, restaurante parisiense à frente do qual conquistou sua primeira estrela. Trouxe também o petit gateau, a consagrada sobremesa de chocolate. Nestes dez anos de Brasil, Jacquin ganhou fama com suas receitas francesas, elaboradas sempre com produtos frescos e de qualidade, e pela sua
resultando numa experiência gastronômica inigualável. Suas criações possuem um sabor único e combinam o melhor da culinária internacional — principalmente a francesa — com ingredientes tipicamente brasileiros.
Atualmente, o chef Christophe Besse é responsável por todo o cardápio do restaurante All Seasons by Christophe Besse, que leva sua assinatura, um privilégio que poucos conseguiram até hoje. Incansável empreendedor, as atividades do chef Besse não ficam restritas apenas ao restaurante. Ele também é consultor gastronômico e sua empresa, a Christophe Besse Consulting, responde pela elaboração de todos os cardápios de eventos do Rosa Rosarum, um dos melhores buffets da cidade. Além disso, é muito requisitado para presidir júris de concursos de gastronomia, ministrar cursos de culinária e prestar serviços especializados na área de restaurantes e eventos, como montagem de cozinhas, criação de menus personalizados e assessoria na área de alimentos.

bibliografia:
http://www.destaquesp.com

domingo, 23 de março de 2008

Pequena História Da Gastronomia!!!


O termo Gastronomia surgiu na Grécia Antiga, aproximadamente em 384-322 a.C. O vocábulo, composto de gaster (ventre, estomago), nomo (lei) e do sufixo ia, significa estudo ou observância das leis do estomago. Desde essa época, o alimento sempre foi o grande motivador das mudanças e descobertas. Sabe-se que o homem deixou de ser nômade no momento em que dominou o cultivo da terra, fixando-se nela e, a partir daí, formando as comunidades e civilizações. A gastronomia é uma das manifestações culturais mais expressivas. Também é, comprovadamente, um grande pólo de atração de fluxos turísticos e de investimentos, representando negócios, geração de emprego, renda, além de viabilizar e universalizar a troca humana e o convívio entre culturas, costumes e hábitos distintos. Trata-se de uma das carreiras que mais rapidamente adquiriu status e valorização profissional, sendo das mais globalizadas atualmente.


Dizem os historiadores que, a gastronomia se iniciou na era paleolítica quando, o homem desceu das arvores para caçar. Índia, África, Arábia, Japão, China e a Itália dos Romanos foram os percursores da diversificação de tipos de comida. No ano de 1669 o rei Louis de França se casou com a italiana Catherine de Médici, esta a rainha das panelas. Em 1748 surgiu em solo francês um jovem talentoso de nome ANTOINE CAREME que, aos 17 anos de idade foi designado o cozinheiro oficial do palácio Champps-Elisée. Depois ele foi cozinheiro do imperador Alexandre da Áustria e do Baron de Rothschild, ministro das finanças e o homem mais rico da França. Em 1811 Brillat-Savarin se revelou além de diplomata um grande cozinheiro. Em 1885 o maior de todos os cozinheiros do Mundo, AUGUST SCOUFFIER escreveu o código de todos os itens da cozinha que revolucionou o refinamento na preparação de comidas. Foi ele inclusive quem, montou o majestoso MENU do Translatantico Titanic. A Partir de 1960 os reformistas culinaristas PAUL BOCUSE, GAULT MILLAN e JEAN MICHELLI criaram a polêmica NOUVELLE CUISINE FRANÇAISE que vem inovando os pratos onde existir um fogão, panelas e material humano. O mediterrâneo se mostrou ao mundo dos especialistas como a região onde melhor se produzem os melhores vinhos do planeta. Os países mediterrâneos produzem também os pratos mais refinados e bem elaborados de que se tem notícia na gastronomia.


O que é a gastronomia ?


GASTRONOMIA é a Arte de COMER BEM com pequenas quantidades. A primeira ocupação dos seres humanos no planeta terra, foi o ato de cozinhar. A alimentação acompanha o homem desde os primordes das civilizações. Na Era Paleolítica o homem dominou o fogo e fez o assado. Na Era Neolítica os humanos descobriram como fazer as panelas e produziram o COZIDO.Na Idade Antiga, pelos anos 470, SÃO BENTO, nos Mosteiros iniciou o que se convencionou se chamar de banquetes.Na Idade Medieval que durou 1.000 anos, o grande comércio que surgia entre o Ocidente e o Oriente, com grande movimentação marítima, exigiu a ESPECIALIZACAO DA COMIDA. Como as cozinhas mais antigas do Planeta eram as africana, a indiana, a chinesa, a arábica. A ESPECIALIZACÃO fez surgir a MAGNIFICA COZINHA MEDITERRANEA que incluía países com a Grécia, a Itália, a Franca, a Espanha e Portugal.O casamento ocorrido em 28 de outubro de 1533 entre a nobre duquesa, CATHERINE DE MEDICIS com o futuro rei de Françe HENRI II, foi um acontecimento tão marcante na Europa, que deslocou do Vaticano o Papa barbudo CLEMENTE VII para as cerimonias religiosas. Catherine, altamente ligada as artes, impulsionou aceleradamente a ARTE-CULINÁRIA no país que seria o berço da moderna enogastronomia mundial, a Franca. Durante o império dos Reis HENRI E CATHERINE, a França instalou pela naturalidade dos acontecimentos a maior Escola de Cozinha do Mundo e aí, em séculos adiante, surgiram verdadeiros ASES das panelas que disseminaram gratuitamente a REFINAMENTO DOS PRATOS por todos os continentes.